TIETÊ DE CORNÉLIO PIRES
Sou um desconhecido a vagar...
Ruas estreitas, cheias de histórias.
No olhar o acenar sincero das pessoas
Espontaneamente, bom dia, boa tarde, boa noite...
Essa forma amiga desse povo me fascina
Caminho pelas ruas, passo na igreja.
Revejo o museu, a praça a erma do poeta.
Vou relembra-lo no cemitério.
Lá esta a campa onde descansa.
O velho mestre, o poeta "Cornélio Pires".
O silêncio a obrigação, uma oração...
Seus versos fluem...
"Ai seu moço, eu só queria
pra minha felicidade"...
Na cabeceira do túmulo, ele sorria.
Se não acreditam, lá esta a fotografia.
AFP
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