domingo, 23 de janeiro de 2011

TIETÊ DE CORNÉLIO PIRES


Sou um desconhecido a vagar...

Ruas estreitas, cheias de histórias.

No olhar o acenar sincero das pessoas

Espontaneamente, bom dia, boa tarde, boa noite...

Essa forma amiga desse povo me fascina

Caminho pelas ruas, passo na igreja.

Revejo o museu, a praça a erma do poeta.

Vou relembra-lo no cemitério.

Lá esta a campa onde descansa.

O velho mestre, o poeta "Cornélio Pires".

O silêncio a obrigação, uma oração...

Seus versos fluem...

"Ai seu moço, eu só queria

pra minha felicidade"...

Na cabeceira do túmulo, ele sorria.

Se não acreditam, lá esta a fotografia.

AFP

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